De acordo com as teorias geralmente aceites, a Terra teria tido o início da sua formação há aproximadamente 4,6 bilhões de anos (esse número hoje é calculado com maior exatidão: 4,567 bilhões de anos) através de várias nuvens de gás e poeira (disco protoplanetário) em rotação, que deu origem ao nosso Sistema Solar. A vida começou na terra há pouco mais de 3,5 bilhões de anos , no período Arqueano, pois se são encontrados vestígios de vida nesse período, sua formação deve ser, necessariamente, anterior.
No começo, tudo no planeta Terra era uma rocha derretida, que depois de algum tempo, se solidificou e formou a superfície terrestre. Naquela época havia muitas erupções vulcânicas, e por essa razão, a atmosfera da terra era composta de vários gases, principalmente o oxigênio, hidrogênio e carbono. Houve um grande período de chuvas, que durou milhões de anos, e as partes de terra que ficaram emergiram formaram os continentes.
As primeiras formas de vida do planeta foram os Procariontes, formas de vida unicelulares que continham DNA, uma das moléculas fundamentais da vida. Depois dos Procariontes, vieram os Eucariontes que já eram mais complexos, continham um núcleo e algumas organelas. Tempos depois, surgiram os vermes achatados e criaturas invertebradas mais complexas, como os Trilobitas. De pequenos seres chamados conodontes, surgiram os peixes, que se tornaram no Devoniano os donos dos mares, e que por alguma razão desconhecida, talvez em busca de alimentos ou para fugir de predadores, começaram a sair para a terra firme, e deram origem aos anfíbios que podiam andar na terra, mas necessitavam viver em pântanos pois não sobreviviam muito tempo fora da água. Os anfíbios evoluíram aos répteis, que viviam sem dependência da água e dos répteis evoluíram os sinapsídeos, ancestrais dos mamíferos, que permaneceram escondidos durante o longo reinado dos dinossauros até se tornarem os donos do mundo.
Mas ninguém sabe corretamente como a vida surgiu na Terra, ok?
O Hadeano um éon da geologia verdadeira do planeta Terra. Essa rocha é tão antiga em relação aos meteoritos. Durante o Hadeano, o sistema solar estava tomando forma, provavelmente dentro de várias nuvens grandes de gás e poeira em torno do sol. A abundância relativa de alguns elementos mais pesados no sistema solar sugere que estes gás e poeira eram derivados de uma supernova.
Alguns elementos mais pesados são gerados dentro das estrelas pela fusão nuclear do hidrogênio, que são de outra maneira incomuns. Nós podemos ver processos similares ocorrer hoje em nebulosas, como a nebulosa M16.
O sol formou-se dentro de uma nuvem de gás e a poeira, e começou a se submeter à fusão nuclear e a emitir luz e calor.
As partículas que orbitavam o sol começaram a se unir em corpos maiores, conhecidos como planetésimos, que continuaram a agregar-se em planetas maiores, o material "restante" de derretidos no começo de sua história. A solidificação do material derretido aconteceu enquanto a terra esfriou. Os meteoritos mais velhos e as rochas lunares têm aproximadamente 4,5 bilhões de anos, mas a rocha mais velha da terra conhecida atualmente tem 3,8 bilhões de anos.
Por algum tempo durante os primeiros 800 milhões de anos de sua história, a superfície da Terra mudou do líquido ao sólido. Uma vez que a rocha dura formou-se na Terra sua história geológica começou. Isto aconteceu provavelmente antes de 3,8 bilhões de anos, mas a evidência disso não esta disponível. A erosão e o tectonismo destruíram provavelmente toda a rocha mais antiga que 3,8 bilhões de anos. O começo do registro de rocha que existe atualmente na Terra é do Arqueano.
Se você pudesse viajar no tempo para visitar a Terra durante o arqueano, você provavelmente não a reconheceria.
A atmosfera era muito diferente daquela que nós respiramos hoje, ela era composta de metano, amônia, e de outros gases que seriam tóxicos à maioria da vida em nosso planeta hoje. Também nessa era, a crosta da terra esfriou e as rochas e placas continentais começaram a se formar.
Durante o arqueano foi que a vida apareceu primeiramente no mundo. Nossos fósseis mais antigos datam de aproximadamente 3,5 bilhões de anos e são constituídos de microfósseis e bactérias, porém novos estudos sugerem que bactérias termófilas e hipertermófilas capazes de sobreviver a temperaturas de 50, 80 ou de até 110 graus Celsius possam ter surgido a aproximadamente 3,9 bilhões de anos. De fato, toda a vida por mais de um bilhão anos era microscópica. Estromatólitos são colônias que foram encontradas como fósseis na África do Sul e na Austrália ocidental.
Os estromatólitos foram abundantes em todo Arqueano. Não são comuns hoje.
Coacervados e caldos nutritivos: Moléculas orgânicas que formavam os caldos ao se agruparem formaram os coacervados e deles os seres vivos.
Atmosfera de gás carbônico: Atmosfera na qual se desenvolveram os primeiros seres vivos até os primeiros procariontes.
As primeiras formas de vida se constituiram nas águas quentes e serenas do mar, ao abrigo dos raios ultravioletas do Sol. Eram pequenas esferas protegidas por uma membrana, em condições de se partilharem. Com o passar do tempo, essas primitivas "máquinas" vivas se uniram a corpúsculos prontos para a fotossíntese, para a respiração e para a reprodução.. Tornaram-se assim verdadeiras células. Até, aproximadamente, um bilhão de anos, os habitantes da Terra eram seres microscópicos (semelhantes aos organismos unicelulares de hoje) que viviam isolados ou agregados em grandes colônias.
Este artigo tem como foco o estudo científico da origem da vida. Os aspectos filosóficos e religiosos são tratados em pagina própria dedicada à Cosmogonia. A evolução histórica (ou pré-científica) do tema, anterior à refutação experimental da geração espontânea é tratada na página dedicada à Abiogênese.
Os estudos científicos da origem da vida, ocasionalmente também denominados evolução química, constituem um ramo pluridisciplinar da ciência, que envolve, além da Química e da Biologia, conhecimentos de Física, Astronomia e Geologia. Seu objeto de interesse são os processos que teriam permitido aos elementos químicos que compõem os organismos atingirem o grau de organização estrutural e funcional que caracteriza a matéria viva. O fato de que estes processos requerem condições determinadas, que só podem ocorrer em locais específicos do universo, conecta o estudo da origem da vida à Astrobiologia.
Os modelos propostos para a origem da vida são tentativas de recriar a história desta evolução e é importante destacar que não existe, na maioria das etapas deste processo, nenhum consenso entre os cientistas. É uma situação inteiramente distinta da evolução biológica onde o modelo evolucionista Darwiniano encontra-se bem estabelecido há mais de um século. Para melhor situar o problema é indispensável em primeiro lugar examinar os níveis de organização inerentes à matéria viva e então discutir como os modelos propostos para a origem da vida (ou biopoese) tentam resolvê-los.
É o período da história da Terra que começou há 2,5 bilhões e terminou há 544 milhões de anos. Muitos dos eventos da história da Terra e da vida ocorreram durante o proterozóico, os continentes se estabilizaram, os primeiros fosseis abundantes de organismos unicelulares surgiam nesta época. No proterozóico médio veio a primeira evidência de oxigênio na atmosfera.
A primeira "crise de poluição" ocorreu na terra há aproximadamente 2,2 bilhões de anos atrás.
Em diversas partes do mundo encontramos evidências da presença de óxidos de ferro em paleossolos (solos primitivos), onde ocorrem "camadas vermelhas" que contêm óxidos de ferro, apontando um aumento razoavelmente rápido nos níveis do oxigênio. O oxigênio no arqueano era menos de 1% dos níveis atuais, mas há aproximadamente 1,8 bilhão de anos, níveis de oxigênio eram maiores que 10% dos níveis atuais segundo levantamento (Holland, 1994) pode parecer estranho chamar isto de "uma crise de poluição", mas o oxigênio é um destruidor poderoso de compostos orgânicos, pois muitas bactérias são destruídas por ele. Os organismos tiveram que desenvolver métodos bioquímicos para reter o oxigênio, um destes métodos foi a respiração aeróbica.
O oxigênio surge a partir dos seres fotossintetizantes e logo substitui o Gás carbônico na atmosfera e a partir daí surgem os eucariontes e seres superiores multicelulares as bactérias que não se adaptaram ao novo ambiente foram extintas por isso no proterozóico é observado a primeira grande extinção O gás carbônico da atmosfera ao qual se desenvolveu os primeiros seres vivos até os primeiros procariontes foi a atmosfera principal até 2 bilhões de anos.
Estromatólitos Tipos de estromatólitos: LLH = estromatólitos estratiformes, característicos de ambientes de menor energia.
LLH-SH = intermediário entre LLH e SH SH = estromatólito de forma colunar, característicos de zonas agitadas.
SS = estromatólito oncólito típicos de zonas collenia As bactérias cianofíceas que formam estruturas biossedimentares existem até hoje e são seres autotróficos e tem sua primeira aparição a mais ou menos 3,5 bilhões de anos.
As espécies de algas cianofíceas atuais também são muito semelhantes as do proterozóico.
Eucariontes são seres unicelulares com carioteca que evoluíram a partir dos procariontes esse grupo abrange animais, vegetais, fungos e protistas, este fóssil abaixo é considerado um dos fósseis mais antigos de protozoários.
Carófitas As carófitas vegetais primitivos começaram a evoluir no final do proterozoico com várias espécies, este esquema mostra a evolução das carófitas. filo cnidária animais formados por 2 camadas celulares; sistema digestivo incompleto e possui sistema nervoso formando uma rede difusa no corpo, apareceram no vendiano (proterozóico superior).
Formas de vida dominante em todo o proterozoico e que apenas deixaram marcas de sua existência no sedimento.
A reprodução sexuada foi uma novidade que surgiu nessa época quando o oxigênio passou a ser vital a esse tipo de seres vivos e logo se sobressaíram em relação aos outros tipos de seres de reprodução assexuada.
Bactérias procariontes que se desenvolveram não tiveram que se adaptar ao oxigênio e tornam-se comuns nesse período
Foi no Período do proterozoico, também conhecido como ediacariano que surgiram seres multicelulares de configuração simples como algas, esponjas, cnidários.
Quando Charles Darwin escreveu a origem da espécie a maioria dos paleontólogos acreditava que os fósseis animais mais antigos eram os trilobites e os braquiópodes do período cambriano. Muitos paleontólogos acreditavam que formas de vida mais simples deveriam ter existido antes desta, mas que não havia nenhum registro fóssil. Darwin já dizia que deveriam existir fósseis mais antigos, mas que na época não poderiam ser encontrados, contudo expressou a esperança que tais fósseis seriam encontrados algum dia.
Desde o tempo de Darwin até hoje, a historia fóssil da vida na terra foi datada de até 3,5 bilhões anos atrás. A maioria destes fósseis são bactérias e algas microscópicas. Entretanto, em um período de tempo que agora é conhecido como vendiano, ou ediacarano, que ocorreu entre 650 a 540 milhões de anos, existiram os fósseis macroscópicos mais antigos. Possuíam corpos macios podendo ser encontrados em alguns locais do mundo, confirmando as expectativas de Darwin.
O vendiano, chamado às vezes de ediacarano, faz parte do proterozoico superior. O vendiano não tem nenhuma subdivisão formal nem limite superior distinto. Isto se dá em parte devido ao fato que somente recentemente foi um assunto do interesse dos paleontólogos.
Muitos paleontólogos tinham pouca esperança que os fósseis seriam encontrados em uma rocha assim antiga como o vendiano. Sabe-se que as rochas mais antigas estiveram mais sujeitas as transformações geológicas, por isso, fósseis dessas épocas são raros.
Hoje, porém muitos fósseis foram descobertos em alguns locais do mundo, um destes lugares é Ediacarana Austrália, de onde deriva o nome ediacariano.
Na escala de tempo geológico, o Paleozoico é a era do éon Fanerozoico que está compreendida entre 542 milhões e 251 milhões de anos atrás, aproximadamente. A era Paleozoica sucede a era Neoproterozoica do éon Proterozoico e precede a era Mesozoica de seu éon. Divide-se nos períodos Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano, do mais antigo para o mais recente.
O Paleozoico corresponde praticamente a metade do Fanerozoico, com aproximadamente 300 milhões de anos. Durante esta era havia seis massas continentais principais, que conheceram montanhas enormes ao longo de suas margens, e incursões e recuos dos mares rasos através de seus interiores, como mares continentais.rochas paleozoicas são economicamente importantes. Por exemplo, rochas calcárias para finalidades industriais de construção civil, assim como os depósitos de carvão, que foram formadas durante o paleozoico.
O Paleozoico é conhecido por dois dos eventos mais importantes na história da vida animal. Em seu começo houve uma grande diversificação evolutiva dos animais, a explosão cambriana, em que quase todos os filos animais atuais e vários outros extintos apareceram dentro dos primeiros milhões dos anos. Já no extremo oposto do Paleozoico ocorreu a extinção maciça, a maior da história da vida na Terra, que extinguiu aproximadamente 90% de todas as espécies animais marinhas. As causas de ambos estes eventos ainda não são bem conhecidas.
O Cambriano marca um ponto importante na historia da vida na Terra, é o período de tempo em que a maioria dos grupos principais de animais apareceram no registro do fóssil. Este evento é chamado às vezes de " a explosão cambriana ", por causa do tempo relativamente curto sobre em que esta diversidade de espécies aparece. Hoje sabe-se que os fósseis mais antigos são do vendiano.
Muito pode acontecer em 40 milhões de anos,que é o comprimento aproximado do período cambriano. Os animais mostraram uma diversificação dramática durante este período da historia da terra. Isto foi chamado " a explosão cambriana ".O maior registro de grupos animais ocorreu durante os estágios Tomotiano e de Atdabaniano do cambriano superior, um período de tempo que pode ter sido tão curto quanto cinco milhões de anos! Os animais encontrados em todo o mundo são os anelídeos, artrópodes, braquiópodes, equinodermos, moluscos, onychophorídeos, esponjas, e priapulideos.
A idade de Tomotiana, começou aproximadamente 530 milhões de anos, é uma subdivisão do cambriano superior.
Nomeado por exposições da rocha na Sibéria, o Tomotiano viu a primeira radiação principal dos animais,incluindo a primeira aparência de um grande taxa de animais mineralizados tais como braquiópodes, trilobites, archaeocyatideos, equinodermos.
Os climas do mundo eram suaves; não havia nenhuma glaciação. A maior parte América do Norte se colocava nas latitudes tropicais e temperadas do sul, que suportaram o crescimento de recifes extensivos do archaeocyathideos de água-rasa no cambriano mais inferior.
No período Ordoviciano o norte dos trópicos era quase inteiramente oceano, e a maior parte terrestre do mundo foi confinada ao sul, o Gondwana. Durante todo o Ordoviciano, o Gondwana foi deslocado para o pólo sul e muito dele ficou debaixo da água.
O Ordoviciano é o mais conhecido pela presença de seus invertebrados marinhos diversos, incluindo graptozoários, trilobites e braquiopodes. Uma comunidade marinha típica conviveu com estes animais, algas vermelhas e verdes, peixes primitivos, cefalópodes, corais, crinoides, e gastrópodes. Mas recentemente, houve a evidência de esporos trietes que são similares àqueles de plantas primitivas terrestres, sugerindo que as plantas invadiram a terra neste período.
O clima do ordoviciano era mais suave com temperaturas médias e a atmosfera muito úmida. Entretanto, quando o Gondwana se estabeleceu finalmente no polo sul as geleiras maciças tomaram forma. Isto causou provavelmente extinções maciças que caracterizam o fim do Ordoviciano, em que 60% de todos os gêneros e 25% dos invertebrados marinhos de todas as famílias foram extintos.
Os limites do Ordoviciano são marcados pela ocorrência de graptozoários planctônicos. As rochas são geralmente os argilitos escuros, orgânico que carregam os restos dos graptólitos e podem ter sulfeto de ferro.
Continentes desérticos , rebaixados por epirogênese e invadidos por extensos mares rasos. Os graptozoários comuns nesse período são ótimos fósseis guias pois delimitam zonas bioestratigráficas Na vida animal ocorre a primeira experiência em gigantismo de artrópodes marinhos com dois metros aparecem como os lamelibrânquios. A evolução dos protocordados desenvolveram os primeiros peixes sem mandíbulas Na vida vegetal aparecem os primeiros sinais de plantas terrestres como plantas primitivas que dariam origem as plantas vasculares.
O Siluriano é o período que vai desde 440 até 410 milhões de anos atrás, onde ocorre o derretimento das calotas polares, contribuindo para um aumento nos níveis dos oceanos, com os respectivos aparecimentos dos recifes de corais e o aparecimento dos peixes com mandíbulas. E é nesse período que tem início a colonização do meio terrestre, onde artrópodes vão em busca de alimento abundante e abrigo na úmida vegetação rasteira, ocorre também o aparecimento de plantas vasculares. Tornando-se muito comum os peixes nos oceanos e artrópodes como insetos, aracnídeos, miriápodes, hexápodes e centípedes.
No período Devoniano as plantas apresentam uma evolução incrível, dando origem as primeiras plantas pequenas. Ocorre o desenvolvimento de esporos que deram origem às gametófitas e o processo de fertilização, possibilitando assim o surgimento de plantas com sementes e árvores, que possibilitam a formação de florestas. Surgem peixes encouraçados, os placodermos, os quais aterrorizam os oceanos até o surgimento dos tubarões os quais dominaram os oceanos e estão por ai até hoje, surgem também os primeiros peixes ósseos.
Ocorre um enorme desenvolvimento dos insetos que continuam a colonizar os ambientes terrestres, atingindo uma gama enorme de espécies e tamanhos nunca antes atingidos por criaturas terrestres.
Período carbonífero ocorreu aproximadamente entre 360 a 286 milhões de anos durante o paleozóico.O Termo "carbonífero" vem da Inglaterra, em referência aos depósitos ricos de carvão que ocorrem lá. O "carbonífero" pode ser decomposto em Mississipiano (carbonífero inferior) e Pensilvaniano (carbonífero superior) nos Estados Unidos. Este sistema foi adotado para distinguir na maior parte como camadas de carvão que fazem parte do Pensilvaniano e a de rochas calcárias o Mississipiano.
O período carbonífero proporcionou condições ideais para a formação de carvão, eventos biológicos diversos, geológicos, e climáticos marcaram este período. Uma das inovações evolucionárias carboníferas foi o ovo amniótico, que permitiu a exploração do meio terrestre por determinados tetrápodes.O ovo amniotico permitiu que os antepassados dos pássaros, mamíferos e dos répteis reproduzissem em terra impedindo dessecação do embrião. Havia também uma tendência a temperaturas suaves durante o carbonífero, que evidenciou a diminuição nos licófitas e insetos grandes e um aumento do número de samambaias gigantes.
Geologicamente, houve uma colisão da Laurásia (Europa, Ásia e América do Norte) e a Gondwana (África, Austrália, Antártida e América do Sul) produziram os Apalaches, cadeia de montanhas da América do Norte e das montanhas hercinianas no Reino Unido. Uma colisão posterior da Sibéria e Europa criou os montes Urais.
Estratigrafia:
O período de Pensilvaniano é identificado pelas grandes jazidas de carvão que existem no mundo datadas desta época. Os fósseis de vida marinha caracterizam o período Mississipiano. Estes fósseis incluem corais solitários Syringopora, corais coloniais tubulares. Outros corais coloniais fósseis incluem Stelechophyllume Siphonodendron. Outros fósseis índice são os conodontes, eles são utilizados internacionalmente para datar rochas do Mississipiano.
Na vida animal a expansão dos labirintodontes, dos quais surgem os cotilossaurus. Surgem os primeiros animais voadores os insetos.
Na vida vegetal surgem enormes florestas de pteridófitas, plantas de esporos e tecidos vasculares. Surgimento das pteridospermas e destas as primeiras gimnospermas que possuíam sementes.
O período permiano ocorreu entre 286 a 245 milhões de anos, foi o último período da era paleozoica. A separação entre o paleozoico e o mesozoico ocorreu no fim do permiano na grande extinção maciça a maior registrada na história da vida da Terra. A extinção afetou muitos grupos de organismos em ambientes variadas, mas afetou as comunidades marinhas com mais intensidade, causando a extinção da maioria dos invertebrados marinhos do paleozoico. Alguns grupos sobreviveram a extinção maciça permiana em números extremamente diminuídos, porem nunca mais alcançaram outra vez o domínio ecológico que tiveram. Na terra, uma extinção relativamente menor dos diapsídeos e dos sinapsídeos mudou a maneira de domínio das espécies, dando origem no triássico a idade dos dinossauros. As florestas gigantes de pteridofitas deram espaço as florestas de gimnospermas em definitivo. As coníferas modernas aparecem primeiro no registro fóssil do permiano.
A geografia global da época indica que o movimento das placas tectônicas tinha produzido o supercontinente conhecido como Pangea (somente Ásia era quebrada ao norte naquele tempo o resto do mundo estava concentrado na pangea) O pangea começava no polo norte e ia até o polo sul. A maior parte da superfície da terra foi ocupada por um único oceano conhecido como Panthalassa e um mar menor ao leste de Pangea conhecido como Tethys.
Nos eventos geológicos enormes glaciações ao sul pois ainda estava próximo ao pólo no permiano inferior.
Na vida animal extinções em massa, fim dos trilobitas e de várias famílias paleozóicas, dos cotilossauros emergem os terapsídeos. Dos labirintodontes apareceram os ancestrais dos sapos e salamandras. Insetos colonizam os continentes com sucesso.
Na vida vegetal o surgimento provável das primeiras cicas.
A extinção do Permiano-Triássico ou extinção Permo-Triássica foi uma extinção em massa que ocorreu no final do Paleozóico há cerca de 251 milhões de anos. Foi o evento de extinção mais severo já ocorrido no planeta Terra, resultando na morte de aproximadamente 96% de todas as espécies marinhas e 70% das espécies vertebradas terrestres. A extinção provocou uma mudança drástica nas faunas marinha e marca a fronteira entre o Permiano e o Triássico.
Os principais grupos extintos neste evento foram:
Outros grupos que sofreram redução de biodiversidade incluem:
Apesar do caráter drástico deste evento nas faunas marinhas, os grupos de animais e plantas de meio continental foram pouco ou nada afectados. Este facto sugere que a causa da extinção permo-triássica esteja relacionada com a evolução dos oceanos no final do Paleozóico. Através de dados geológicos interpretados à luz da teoria da tectônica de placas sabe-se que no Pérmico superior estava em curso a formação de um super-continente denominado Pangea. A aglomeração de várias massas continentais na Pangea causou uma diminuição significativa das linhas de costa e das áreas de ambientes marinhos pouco profundos, onde se encontram habitats muito ricos em termos de biodiversidade. Com o desaparecimento destes habitats, extinguiram-se muitas formas de vida marinha. Aliado a este efeito, há ainda evidências para uma regressão, ou diminuição do nível do mar, acentuada em todas margens da recém-formada Pangea, o que contribuiu também para esta extinção.
Na escala de tempo geológico, o Mesozoico é a era do éon Fanerozoico que está compreendida entre 251 milhões e 65 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. A era Mesozóica sucede a era Paleozoica e precede a era Cenozóica, ambas de seu éon. Divide-se nos períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo, do mais antigo para o mais recente.
O nome Mesozóico é de origem grega e refere-se a 'meio animal' sendo também interpretado como "a idade medieval da vida". Esta era é especialmente conhecida pelo aparecimento, domínio e desaparecimento polémico dos dinossauros.
No início desta era, toda a superfície terrestre se concentrava num único continente chamado Pangéia (ou Pangea). Porém com o tempo este supercontinente começou a fragmentar-se em dois continentes: a Laurásia para o Hemisfério Norte e o Gondwana para o Sul.
Esta foi uma era onde dominaram répteis como os dinossauros, pterossauros e plesiossauros. Durante o Mesozóico estes animais conquistaram a Terra e desapareceram mais tarde de forma misteriosa, sendo a causa mais provável a colisão da terra com um asteróide, sendo estimada como a segunda maior extinção em massa da terra. (A maior já estudada foi no final do pérmico, estima-se que tenha extinto 90% de todas as espécies que viviam na Terra.)
Os primeiros mamíferos se desenvolveram, apesar de não serem maiores que ratos. As primeiras aves apareceram durante o Jurássico, e embora a sua descendência seja motivo de grande discussão entre os cientistas, grande parte aceita que tenham origem nos dinossauros. As primeiras flores (Angiospérmicas) apareceram durante o período Cretáceo.
Após a maior extinção de animais e plantas que se conhece, surge o período 'Triássico. Foi no início desse período que o super continente de Pangea existiu, dividiu mares e modificou o clima global transformando enormes áreas em desertos.
Os seres que sobreviveram a essa grande extinção, como por exemplo os dicinodontes e os glossopteris, deram origem a diversos seres que habitaram a Terra durante esse período e entre eles estavam um dos grupos de seres mais fantásticos que já habitaram esse planeta, os dinossauros. Ocorre também o aparecimento de pequenos animais que nesse período não serão de grande importância, mas os descendentes desses pequenos animais um dia chegariam à Lua, são os mamíferos. Surgem também árvores de grande porte como as coníferas. No começo, os dinossauros eram carnívoros pequenos, depois, por uma razão desconhecida, surgiram os herbívoros.
No período Jurássico tem início uma verdadeira corrida evolucionista, os Dinossauros se tornam a espécie dominante, os dinossauros carnívoros começam a ser cada vez mais terríveis, se tornando predadores vorazes que atacavam em grupos bem armados com garras e dentes, para se defender os herbívoros tiveram que se adaptar, alguns começaram a possuir armaduras poderosas outros se tornaram enormes, os maiores seres que já andaram pela Terra. Nos ares os Pterossauros se tornam abundantes e começam a atingir tamanhos enormes e surgem as aves primitivas. Nos oceanos habitavam uma gama vasta de Répteis-marinhos, peixes como tubarões e invertebrados como ammonites e belemnites. Árvores como as coníferas se tornam as mais abundantes.Os saurópodes se instalaram com facilidade no Jurássico, também apareceram os crocodilos.
No período 'Cretáceo os Dinossauros atingiram seu auge e conheceram seu fim, muitos tipos de dinossauros surgiram durante esse período, os mamíferos e as aves continuam evoluindo lentamente e surgem as plantas com flores, as quais passam a dominar desse período em diante. Os continentes começaram a se formar a caminho do que são hoje, produzindo isolamentos geográficos entre animais e plantas, o que se persistir por longos períodos, com foi o caso, geram espécies novas e a grande diversidade de espécies que possuímos hoje. No final do período Cretáceo ocorre uma enorme extinção em massa (o Evento K-T), que ficou famosa pois deu fim ao reinado dos Dinossauros e para suprir essa deficiência os mamíferos se diversificaram e alguns tornaram-se enormes, as aves também tiveram seu auge depois da queda dos Dinossauros.Foi nessa época que apareceram os mais colossais dinossauros de todos os tempos, como os Tiranossauros, Argentinossauros, Triceratopes, Espinossauros, Pteranodons, Velociraptors, Giganotossauros, entre outros.Surgiram animais bizarros, como os Terizinossauros e Paquicéfalossauros.
Muitos supõem que há 65,5 milhões de anos houve uma extinção em massa de espécies animais e vegetais incluindo os dinossauros. Diversas teorias tentam explicar esse fato, mas a mais provável de todas é a de que um grande asteróide tenha caído na Terra e levantado poeira suficiente na atmosfera para impedir que a luz do Sol alcançasse a superfície. Como conseqüência disso, muitas espécies vegetais que necessitam fazer fotossíntese para viver teriam morrido e, por fim, os dinossauros vegetarianos. Sem os dinossauros vegetarianos para comer, todos os carnívoros também acabam morrendo, marcando assim o fim da era dos dinossauros.
Apesar disso, existem pelo menos mais dez teorias que tentam explicar o motivo do desaparecimento dos dinossauros.
Na escala de tempo geológico, o Cenozoico é a era do éon Fanerozoico que se inicia há cerca de 65 milhões e 500 mil anos atrás e se estende até o presente. A era Cenozoica sucede a era Mesozoica de seu éon. Divide-se nos períodos Paleogeno , Neogeno e Quaternário, do mais antigo para o mais recente.
Durante o Paleoceno tem se início a dominação dos mamíferos, que com o desaparecimento dos dinossauros, tornam-se cada vez mais numerosos, com variedades enormes de tamanhos e espécies, porém nenhum teria atingido ainda tamanhos grandes. A vegetação e o clima tropical são predominantes e alguns mamíferos já se arriscam no meio aquático, enquanto as aves começam a atingir tamanhos enormes.
O Eoceno tem início há aproximadamente 57 milhões de anos atrás e termina há aproximadamente 34 milhões de anos atrás. Os mamíferos começam a diversificar suas formas e tamanhos, dominando muitos ambientes, água, ar, locais frios e quentes, habitando quase todo o planeta, porém algumas espécies começam a se confrontar, principalmente com as Aves que nessa época já eram predadores formidáveis. Mas os mamíferos primitivos ainda dominam o ambiente e nas suas respectivas corridas evolucionárias dão origem aos ancestrais dos animais atuais.
Durante o Oligoceno ocorre a predominância dos mamíferos, eles começam a ocupar o nicho ecológico deixado pelos dinossauros na grande extinção e se tornam enormes, nesta época aparecem os maiores mamíferos terrestres que se conhecem, os mamíferos primitivos começam a perder a competição para os ancestrais dos atuais animais, que começam a desenvolver-se com sucesso. O clima continua quente e úmido e começam a aparecer os campos e pradarias.
O Mioceno foi um momento de clima mais favorável que o Oligoceno e o Plioceno por exemplo e é marcado pela expansão dos campos e cerrados que é correlacionada a um clima mais árido no interior dos continentes, a placa Africana - Arábica uniu-se a Ásia, fechando o mar que tinha separado previamente África e Ásia, e as faunas destes continentes se uniram gerando novas competições, extinções e espécies animais e vegetais modernas sendo que 75% das espécies da Ásia, África, Europa, América do Norte e Oceania sobreviveram algumas sofrendo poucas adaptações.
A Evolução Humana é o processo de mudança e desenvolvimento, ou evolução, pelo qual os seres humanos emergiram como uma espécie distinta. É tema de um amplo questionamento científico que busca entender e descrever como a mudança e o desenvolvimento acontecem. O estudo da evolução humana engloba muitas áreas da ciência, como a Psicologia Evolucionista, a Biologia Evolutiva, a Genética e a Antropologia Física. O termo "humano", no contexto da evolução humana, refere-se ao gênero Homo. Mas, os estudos da evolução humana usualmente incluem outros hominídeos, como os australopithecus.
Durante o Plioceno houve uma grande diversificação dos campos e savanas, que haviam se desenvolvido durante o Mioceno e espalharam-se por muitos continentes.
Ocorreram eras glaciais durante o Plioceno o que causou um esfriamento global após o aquecimento do Mioceno, o que pode ter contribuído à propagação enorme dos campos, cerrados e savanas durante esta época.
Ao mesmo tempo, a ponte de terra que uniu as Américas apareceu durante o Plioceno, permitindo migrações de plantas e de animais. Houve uma acumulação de gelo nos pólos, que conduziriam à extinção de muitas espécies.
O clima muda de tropical para um clima mais frio no Plioceno porém cerca de 75% das espécies vegetais sobrevivem até a atualidade.
O pleistoceno foi o período quaternário que ocorreu entre 1,8 milhão a 11.000 anos atrás. A biologia pleistocênica era moderna, pois muitos gêneros e espécies de coníferas pleistocênicas, musgos, plantas flores, insetos, moluscos, pássaros, mamíferos e de outros seres vivos sobrevivem até hoje. Contudo o pleistoceno foi caracterizado também pela presença de mamíferos e de pássaros gigantes. Mamutes e seus primos os mastodontes, búfalos, tigres dente de sabre e muitos outros mamíferos grandes viveram no pleistoceno. No fim do pleistoceno, todas estas criaturas foram extintas.
Foi durante o pleistoceno que ocorreram os episódios mais recentes de glaciações, ou de idades de gelo. Muitas áreas de zonas temperadas do mundo foram alternadamente cobertas por geleiras durante períodos frios e descoberta durante os períodos interglaciais mais quentes em que as geleiras recuaram.
Isto causou as extinções no pleistoceno? Não parece provável; os mamíferos grandes do pleistoceno resistiram a diversas mudanças do clima.
O pleistoceno viu também a evolução e a expansão de nossa própria espécie Homo Sapiens, e no fim do pleistoceno os seres humanos tinham se espalhado por quase todo o mundo. De acordo com uma teoria controversa, proposta primeiramente nos anos 1960, caçadores humanos no fim do pleistoceno contribuíram à extinção de muitos dos mamíferos grandes pleistocenicos. É verdade que a extinção de animais grandes em continentes diferentes parece correlacionar com a chegada dos seres humanos, mas as perguntas permanecem a respeito dos caçadores humanos primitivos eles eram suficientemente numerosos e avançados tecnologicamente para extinguir uma espécie inteira.
Existe uma hipótese que alguma doença extinguiu estas espécies no fim do pleistoceno.
A questão permanece sem solução, talvez a causa real da extinção pleistocênica foi uma combinação destes fatores.
Muitos paleontólogos estudam fósseis do pleistoceno a fim de compreender o clima do passado. O pleistoceno não foi apenas uma época em que os climas e as temperaturas mudaram drasticamente, os fosseis pleistocênicos são muito abundantes, bem preservados e podem ser datados com muita precisão. Alguns fosseis; como diatomáceas, foraminíferos e polens, são muito abundantes e informativos sobre o paleoclima.
Hoje há um interesse sobre a mudança futura do clima (por exemplo; se vai acontecer um aquecimento global) e como nos afetará. Paleontólogos que trabalham com fosseis pleistocênicos estão fornecendo uma quantidade crescente de dados sobre o efeito da mudança do clima na biologia.
Nesse período ocorre Orogênese Cascadiana.
Na vida animal ocorre a decadência geral dos mamíferos, o homem esta na idade da pedra.
Na vida vegetal as árvores gigantes de clima temperado aparecem com as glaciações.
O holoceno é o nome dado aos últimos 11.000 anos da história da Terra. O holoceno começa no fim da última era glacial principal, ou idade do gelo. Desde então, houve pequenas mudanças do clima.
Com a exceção de alguns períodos em que ocorreram pequenas idades do gelo, o holoceno foi um período de temperaturas mornas para quentes.
Um outro nome dado ao holoceno que é usado às vezes é o Antropogeno ou "idade do homem".
O holoceno testemunhou toda a historia da humanidade e ascensão e queda de todas suas civilizações. A humanidade influenciou muito no meio ambiente holocênico de tal modo que nenhum ser vivo conseguiu fazer no mesmo espaço de tempo.
Os cientistas concordam que a atividade humana é responsável pelo aquecimento global, um aumento observado em temperaturas globais médias que ocorre atualmente. A destruição dos vários habitats, a poluição e outros fatores estão causando uma extinção maciça de muitas espécies de plantas e de animais, de acordo com algumas previsões 20% de todas as espécies de plantas e de animais na terra serão extintas dentro dos próximos 25 anos.
Contudo o holoceno viu também o desenvolvimento grande do conhecimento e da tecnologia humana, que podem ser usados para compreender as mudanças que nós vemos hoje. Paleontólogos são parte deste esforço para compreender a mudança global. Os fosseis fornecem dados sobre o clima e o meio ambiente passado e os paleontólogos estão contribuindo para nossa compreensão de como a mudança ambiental futura afetará a vida da terra.
A vida animal e a vida vegetal é a atual.
Não se sabe exatamente como a Terra terá seu fim, mas uma teoria muito provável é do Sol consumir todo o seu hidrogênio e expandir-se na forma de Gigante Vermelha. O processo de transformação do Sol em uma Gigante Vermelha será acompanhado de bastante perda de material solar, e estima-se que o vento solar causado por esta perda de material poderá arrancar a atmosfera terrestre, tornando a Terra em um deserto, uma rocha nua. Há ainda a possibilidade de a Terra ser, neste mesmo processo, engolida pelo Sol, sendo completamente destruída.